A sede é nossa, graças a deus.
Hoje você falava "disso" que nos unia. Eu acho que é sede. De tudo.
Uma sede voraz por toda água que há no mundo.
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Eu durmo dando passos. Tipo andando, saca? Em movimento.
Ainda tenho adormecido em braços alheios. Confesso que é que difícil imaginar como serão as próximas noites. Talvez abrace o travesseiro ou compre um cobertor térmico.
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Quando eu tomo banho o que eu lavo primeiro é a cabeça. Meio óbvio pra mim que a limpeza seja feita de cima pra baixo, mas pelo que andei percebendo é mesmo tudo muito relativo: tem gente que me jura que lava primeiro a mão! Você lava as mãos para tomar banho? e o pescoço, você esfrega direitinho?
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Pensava hoje sobre como somos terrivelmente indissociáveis de nós mesmos. E que 'ser" cansa e às vezes também cansa pensar. A Hilda tem um livro chamado "tu não te moves de ti", eu não li, mas entendi.
" Prá onde vão os trens, meu pai?
Para Mahal Tami, Cam rí, espaços no mapa, e depois o pai ria:
também prá lugar algum meu filho, tu podes ir e ainda que se
mova o trem tu não te moves de ti.
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E sabe o que eu acho mais bacana? é te ouvir na escrita. É perceber nas entrelinhas, na escolha de textos e imagens mais um pouco da sua subjetividade. É bom ouvir você falando enquanto leio suas palavras.
Bom dividir meu universo com o seu.
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Um beijo,
E.