é quando eu me transformo nesta personagem insana, que não vê nada além do próprio umbigo. A visão turva e eu só consigo ver que você é o alvo. A sua saída brusca e acusativa me deixa aqui com essa vontade gigantesca de gritar. Joguei um pão duro na parede e me senti ainda mais ridícula. Essas situações mal resolvidas são assim, auto- explicáveis. É tudo um embolado de sentimentos díspares. Uma massa amorfa de amor, ódio e palavras não compreendidas. Acusações e entendimentos. Carinho e as colocações mais duras e distantes.
Mas o showzinho desta vez não foi por conta dos afazeres não feitos. Ele data de um tempo que já não existe mais. É tudo sobre o agora. O nosso tempo, nesta configuração, já não é mais.
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A raiva já tá passando, eu não choro mais. Agora, os olhos já límpidos me deixam ver a massaroca que tô carregando aqui dentro. Vai, me abre com uma puta duma faca e tira tudo de dentro. De uma vez só.
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